13 julho 2011

Cuidados com as mamas


 Câncer de mama
É o tipo de câncer que mais mata as mulheres no Brasil e no mundo ocidental. Sua incidência entre as brasileiras é maior do que o câncer de pele. 


Fatores de risco

studos epidemiológicos recentes sobre os fatores da alta incidência de câncer de mama entre as mulheres ocidentais apontam para o sedentarismo, o consumo de álcool e o uso prolongado de anticoncepcional oral, segundo o mastologista Luiz Henrique Gebrin, professor da Universidade Federal Paulista de São Paulo e presidente do comitê de Mastologia da Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícias). Em um artigo ainda não publicado sobre o CÂNCER DE MAMA - IMPORTÂNCIA E RASTREAMENTO, escrito em parceria com o professor titular da Unifesp, Geraldo Rodrigues de Lima, o mastologista cita seis estudos científicos recentes, que observaram os hábitos de vida de 322.647 mulheres, por um período de 11 anos, para informar que o risco relativo da doença acompanha o aumento do consumo de álcool. Ele chega a ser de 41% para quem consome entre 30 a 60 gramas de álcool diariamente (de dois a quatro drinques). Um drinque de bebida destilada contém, em média, de 12 a 15 gramas de álcool. O tipo de bebida alcoólica consumida não parece ter influência significativa na porcentagem do risco. Outros fatores que concorrem para o aparecimento da doença são obesidade, menarca precoce (antes dos 12 anos), gravidez tardia (depois dos 30 anos) e nuliparidade (mulheres que nunca engravidaram). A ausência de gravidez e aleitamento expõe as mamas à ação prolongada dos hormônios femininos, que estimulam a multiplicação celular típica do câncer em mulheres com tendência genética para desenvolver a doença.


A melhor forma de prevenir o câncer é cultivar hábitos saudáveis de vida, que inclua dieta pobre em alimentos gordurosos, atividade física regular, pouca ingestão de bebidas alcoólicas e, preferencialmente, nenhum cigarro. Outra maneira de escapar do câncer de mama é sua identificação nas etapas iniciais, quando são seguras as chances de cura. 



O auto-exame, o exame clínico das mamas, feito por um profissional treinado e a mamografia periódica são os procedimentos recomendados para a detecção precoce da doença.

Como a incidência do câncer de mama é desprezível nas duas primeiras décadas da vida da mulher, os médicos recomendam o auto-exame a partir dos 20 anos de idade . A periodicidade deve ser mensal e o ideal é fazer a verificação das mamas entre o quarto e o sexto dias após o fim do fluxo menstrual. Mulheres que não mentruam devem fixar uma data para a realização do auto-exame. Ao fazer a apalpação dos seios as mulheres devem ter claro, segundo os especialistas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o seguinte:
  • O auto-exame não substitui o exame clínico de rotina, que deve ser anual
  • A presença de um nódulo mamário não é obrigatoriamente indicadora de neoplasia maligna
  • As mamas nem sempre são rigorosamente iguais
  • Em 90% dos casos é a própria mulher quem descobre alterações em sua mama 
    O que observar no auto-exame:
*diante do espelho:

  • Deformação ou alterações no formato das mamas
  • Abaulamentos ou retrações
  • Feridas ao redor do mamilo
*no banho ou deitada:

  • Caroços nas mamas ou axilas
  • Secreção pelos mamilos

É o único exame capaz de detectar uma lesão cerca de cinco anos antes desta tornar-se palpável, ainda na fase de microcalcificação. O aperfeiçoamento das máquinas, obtido nos últimos anos, aumentou muito a confiabilidade das imagens registradas. Os mamógrafos digitais, mais recentes, calculam inclusive a densidade das glândulas mamárias para chegar a melhor imagem possível. O uso da mamografia, associado ao ultrassom, garante 97% de acerto nos diagnósticos de câncer de mama.
Os médicos recomendam a primeira mamografia entre 30 e 35 anos. Ela serve como base ou referência para comparações futuras. Por volta dessa idade começam a ocorrer as primeiras transformações hormonais, informa o mastologista Adalgir D'Alessandro. Essa mamografia é importante ainda porque mulheres que trazem algum gene mutante, por herança genética, podem manifestar o câncer justamente nesta época da vida.



O ultra-som não detecta microcalcificações como os mamógrafos, mas serve para revelar a natureza de um eventual nódulo -- se é sólido ou cístico. A exemplo da mamografia, o equipamento de ultra-som também evoluiu. Já existe no mercado brasileiro um novo tipo de máquina que avança no diagnóstico do tipo de câncer. Ela vem com Doppler, um dispositivo que além de caracterizar o nódulo enxerga se ele é quente ou frio, ou seja, se tem função sanguínea por dentro. Um nódulo que apresenta atividade sanguínea está em crescimento e exige, como próximo passo, que se aprofunde o diagnóstico com a coleta de material para análise, feita por meio de punções.

Ops. Já fiz esse exame, incomoda um pouco, mas nada que não possamos suportar, vale a pena ter esses cuidados com nosso corpo.
(Imagem e texto: Google!)


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